DO SENTIDO DADO AOS PASSOS, AOS PASSOS QUE NOS CONSENTIMOS DAR... JAMAIS OS MESMOS DEPOIS DE TRILHAR O DESERTO BRANCO

14
Fev 11

Moreno. Q dizer do Moreno? Q é moreno. Calmo, discreto, tem aquele je ne sais pas quois q mexe c as mulheres. Ou melhor, sabe-se trés bien, pq mescla um pouco de ar de Calimero c uma pose, soft, de doce D. Juan. Elogio fácil, acompanhado de toque meigo... O verdadeiro sedutor. Difícil tvz saber qtas mulheres lhe passaram já pelos braços...

Bianca. Já de Bianca pode dizer-se q é extrovertida, comunicativa, mto fácil de conhecer. Era a rapariga q tds cativava, por qm mtos rapazes se apaixonavam. N q disso tenha tirado alguma vantagem, já q a sua vida sentimental é um verdadeiro mistério, ao qual mto poucos têm acesso; apenas as pessoas q lhe mereçam confiança, nem q seja por algumas horas. Q a vida tem destas coisas!

A vida podia tê-los juntado, m tal n aconteceu.

Apesar de haver alguma atracção, e há mtos anos, havia algo em Moreno q n "batia" certo.

Bianca intuia-o c tds os seus sentidos, como os animais conseguem sentir catátrofes naturais antes destas acontecerem.

E se há algo em q Bianca confia é na sua intuição. Q + uma x n a enganou.

Naquele fim de tarde, naquela ilha maravilhosa foi confrontada c a verdade...

Homossexual! NÃO!!!

Pois... Garantidamente.

Primeira experiência há cerca de 15 anos.

Já passou algum tempo, desde o dia da revelação. Confirma-se q Moreno vai mantendo encontros suspeitos, c rapazes + novos. E é há mtos anos conhecido nos meios gay.

Bianca acredita q Moreno seja n homo m bissexual. Caso contrário vive a maior hipocrisia pois, neste momento, tem uma namorada há quase um ano.

Q perversão! Q egoísmo!

E os familiares e amigos tds babados a acharem q ele é o maior engatatão. Hilário. No dia em q souberem a verdade é aconselhável q a maioria esteja sentada...

E o + triste no meio de tudo é q por detrás de um ar de bondade se esconde um coração perverso.

Pq só alguém mto mal resolvido em termos emocionais faria o q Moreno fez a Bianca, no dia em q se realizou a missa de corpo presente da Mãe dela.

No fim, aproximou-se, deu-lhe um beijo e disse-lhe: "A RP manda-te um beijinho. Sabes qm é? Minha namorada! É tão querida!!!"

Bianca só pôde sentir pena dele. E n disse m pensou "os dias em q dormimos no mm quarto, m em q n quis estar contigo, ficaram-te atravessados na garganta de tal forma q, no momento da minha vida em q me vês pior, aproveitas p me agredir. Pobre triste!"

De facto, anos antes de Bianca saber a verdade, e dte umas férias tinham, p rachar despesas, partilhado um quarto.

Apesar de terem dormido lado a lado vários dias, nd aconteceu. Foram apenas óptimos companheiros de quarto. Apesar dele ter dormido de T-shirt e sem cuecas do primeiro ao penúltimo dia e td nú e destapado no último.

Bianca ficou convencida q Moreno está habituado a lançar o isco e dps as mulheres q façam o resto.

Pois c ela deu-se mal. E se só queria sexo por sexo, azar, n devia ter deixado a boneca insuflável em casa.

No fim, Bianca está feliz, o feliz q é possível numa história c estes contornos.

Triste por todas as enganadas. Triste pelo Moreno q é um Triste.

M Feliz por ter seguido a sua intuição, q + u x n a enganou.

 

 

 

 

 

publicado por fpg às 06:29

18
Dez 08

Agora, ninguém me faz dar gargalhadas como tu, ninguém goza o pagode como tu, ninguém consegue ouvir tantas conversas ao mesmo tempo como tu, ninguém me melga como tu, ninguém passa tanto tempo ao telefone comigo como tu, ninguém arranjou uma designação tão boa para a Matilha Amestrada como tu!

Ninguém me surpreende ao fim de tantos meses com um email como tu, ganda crómo!

BTW, já não tenho nenhum Amigo em Macau como Tu...

publicado por fpg às 07:09

29
Out 08

Conheceram-se na praia onde ela sempre passou férias, a miúda de 14 anos e o rapaz de 22.

A família dele era, o que se pode designar em linguagem moderna, disfuncional.
O pai, com muito amor para dar, tinha, nada mais nada menos, que sete filhos de 4 mulheres.
O Leo era filho único, de uma mãe não portuguesa, e nunca teve qualquer contacto com o resto dos ½-irmãos.
Tal só veio a suceder já adulto, após a morte da mãe.
Passou então a viver com o pai, com a madrasta do momento, e com as/os ½-irmã/os, uns mais velhos e outros mais novos que ele.
Tudo correu o bem possível para quem acaba de perder a mãe e tem de se integrar numa família portuguesa que parece reger-se por valores semi-islâmicos no que se refere à questão do casamento.
Mas eis que a voz do sangue é forte, há tendências que se perpetuam, e a meia-irmã Sana, com 16 anos, se apercebe do poder da sedução que as mulheres têm, e resolve seduzir alguns rapazes do grupo que se juntava nas férias.
Tinha tanto amor para dar como o pai...
Mas o grande drama estava a preparar-se, porque entre os troféus da época resolveu incluir o Leo, sim o meio-irmão!
A Maria, com uma sensibilidade e intuição fora do comum, apercebeu-se da que algo estranho se passava entre a Sana e o Leo; será que mais ninguém notava?
Uma noite na flat em que a família ficava, a intimidade entre os dois foi tão ostensiva, que a jovem teve a certeza que estavam todos a negar a evidência...
Sim, porque se ela com 14 anos se apercebera do que se estava a passar, inclusivamente dos ciúmes que o Leo manifestava em relação ao namorico que a Sana entretanto tinha assumido com o Manuel, um panhonha, era impossível que os adultos fossem todos cegos!
No dia seguinte, na praia, por estranho desígnio, uma vez que nem tinham muita confiança um com o outro, o Leo e a Maria foram passear pelo extenso areal, como não há outro no Algarve, que convida a longas caminhas propícias a confidências...
Lá devem ter começado por falar, ele dos seus estudos universitários em Coimbra, ela do seu sonho de um dia tirar o seu curso na Lusa-Atenas, e de outras pequenas coisas que ajudaram a que a conversa resvalasse gradualmente para uma maior intimidade.
Até ao ponto em que a Maria tem diante de si um homem de 22 anos, destroçado, cuja mãe morreu, que de repente se vê integrado numa família de valores aberrantes (que é a única que tem em Portugal), e que seja porque “o coração tem razões que a razão desconhece” seja porque a Sana estava em maré de seduzir tudo o que viesse à rede (sim porque interessada nele não estava – ambas as jovens conversaram sobre o assunto), dá por si, de repente, completamente apaixonado pela meia-irmã, que conheceu cerca de um ano antes.
A Maria que, apesar da pouca experiência de vida sabe o que é estar apaixonada, o quanto é difícil mandar no coração, fica sem saber o que dizer...
Sofre por ele, e faz a única coisa possível: as perguntas e os comentários que ajudam a que a catarse se faça na totalidade.
As férias acabaram.
O Leo nunca mais voltou.
Soube-se, mais tarde, que a Sana acabara por engravidar dele.
A criança nunca nasceu.
Ele foi escorraçado da família de cegos hipócritas que se recusou a ver o que se estava a passar a olho nú à frente de todos.
A Sana também nunca mais voltou.
Oito anos passados, na Figueira da Foz, voltou a ver o Leo, um homem de olhos tristes como o mar em dias de temporal.
Estava com amigos, bem disposto, no final de um jogo em que a Académica derrotara a Naval.
Mas não teve coragem de lhe falar.
Sabia que estava, para sempre, ligada à, talvez, mais dolorosa fase da vida dele. Para quê recordar-lha?

 

publicado por fpg às 10:36

26
Ago 08
Todos sabem que a prática de caminhadas contribui para a prevenção de doenças, auxilia no combate à obesidade, ajuda no controle da pressão arterial, diminui o estresse, auxilia no reforço muscular e ósseo, além de melhorar a auto-estima.
Poucos sabem, no entanto, que caminhar ao lado do cão pode ajudar um indivíduo a manter a saúde e a forma física. Uma pesquisa realizada pela University New South Wales, na Austrália, mostrou isso.
O estudo apontou que 41% dos proprietários de cães caminham 18% a mais do que os sem-cachorro. Naquele país, 40% da população têm cães, o que significa um total de 3,1 milhões de caninos, mostrou o levantamento.
"O simples fato de ter um cachorro, para muita gente, já representa uma melhora significativa no dia-a-dia. A troca de afeto e a convivência com o animal representam, muitas vezes, o ânimo que faltava para conduzir tarefas simples do cotidiano como sair de casa, conversar com vizinhos sobre assuntos amenos e fazer amigos. Os cães unem pessoas numa espécie de confraria", diz Fabio Ravaglia, médico ortopedista do Albert Einstein, Oswaldo Cruz e do Hospital Santa Catarina e titular da Academia de Medicina de São Paulo.
Ravaglia conduz em breve no Brasil uma pesquisa nos moldes daquela feita na Austrália. Ele observa que levar o cão para passear e caminhar, no entanto, são coisas completamente distintas.
Enquanto passear é sair com o animal alguns minutos para que faça suas necessidades, caminhar ao lado do animal, especialmente aqueles que vivem em apartamentos, ajuda no processo de socialização, combate à obesidade, osteoartrite, doenças cardiovasculares, doenças hepática e mesmo na resistência à insulina. No animal e no dono.
O empresário da área de paisagismo Fábio Colombo é prova de que caminhar com o cão representa ganho para a saúde, "física e mental", conforme diz ele. Atleta, deixou de fazer suas atividades físicas por causa de uma hérnia de disco que adquiriu.
"Quando achei que teria de parar de me exercitar, percebi que tinha no Bernardo [um labrador de 1 ano e meio] um aliado", conta. Todas as noites, ele caminha cerca de uma hora com o bicho.
A psiquiatra Gisela Mattos, dona do labrador Indiana, de 12 anos, diz que, além de ver nas caminhadas ao lado do animal sua única forma de fazer exercícios físicos, esta é uma oportunidade de interagir com os amigos que tem no bairro paulistano dos Jardins. " É unir o útil ao agradável", destaca.
Exames para ambos:
Antes de sair para as caminhadas, recomenda Fabio Ravaglia, é necessário que dono e animal passem por avaliações médicas - incluindo exames como eletrocardiograma e hemograma - com atenção especial para diabéticos e hipertensos.
"Os cães devem ser levados a um veterinário para fazer um eletrocardiograma. Esse exame vai determinar o ritmo das passadas e a condição física do animal", observa Ravaglia. "Animais com mais de sete anos, que são considerados idosos, assim como obesos, devem ser submetidos a avaliações criteriosas para checar a existência de doenças pertinentes à condição, como displasia coxo-femural, problemas de coluna e cardíacos."
Há ainda outros cuidados que devem ser tomados, como a escolha do horário mais indicado, de preferência num momento de pouco sol, já que o calor pode machucar as patas dos animais. A respiração ofegante do cão e a resistência em continuar o trajeto devem ser respeitadas.
Para mostrar ao cão a diferença entre passeio e caminhada, é preciso adotar uma postura séria, com comandos mais firmes. As paradas do cão, tão comuns nos passeios, devem ser abolidas para que se mantenha um ritmo adequado ao cachorro e ao dono. "Nas caminhadas, fique atento para evitar acidentes com crianças e pessoas idosas. Use sempre os equipamentos de segurança, como coleiras e, no caso de determinadas raças, focinheiras. E mantenha a vacinação em dia, recolhendo as fezes do animal", orienta.
Ravaglia diz que para garantir o bem-estar de seu melhor amigo, é importante fazer com que ele beba água em pequenas quantidades e urine antes de começar a caminhada. O ortopedista lembra, ainda, que é importante o dono segurar a coleira de maneira firme, do lado esquerdo, e manter a postura ereta. "Não deixe de recompensar o cão após a caminhada com um petisco canino para condicionar o bom comportamento."
Como dicas básicas para os donos, estão o uso de roupas confortáveis e tênis, alongamento antes e depois da caminhada; hidratação antes, durante e após a prática, e a escolha de um local adequado para a caminhada, longe de calçadas esburacadas e ruas movimentadas. O ideal é manter a meta de 30 minutos por caminhada, cinco vezes por semana, pelo menos.
Sedentários devem começar caminhando três vezes por semana, por 30 minutos, para que o corpo se ajuste à nova rotina de exercícios. A partir da segunda semana, o praticante deve aumentar o tempo em 10 minutos, para que, após um mês do início da atividade, chegue a 60 minutos de caminhada por dia.
(Gazeta Mercantil - Alexandre Staut)

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